segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Relato da Peregrinação de uma família carmelita (III)


Na etapa seguinte, já em Caldas de Reis, chegamos um bocadinho tarde, porque desde o início da peregrinação que íamos sem pressas, parávamos para descansar à sombra das árvores, para lavar os pés na água fresquinha que corria nos caminhos e beber também das fontes naturais que o Senhor ia colocando ao nosso dispor, mas neste dia eu, Júlia, tive também que lavar a roupa num tanque, e como tal demoramos mais algum tempo.
Neste dia, parámos no parque natural de Ria barbosa, é um local de descanso, onde pudemos dar banho e serenar um pouco, é lindo este local. Todas as pessoas aproveitam as maravilhas da mãe natureza. Por fim, chegamos a calda de Reis. Dirigimo-nos ao albergue e mais uma vez o albergue estava cheio, já não havia lugar para nós, mais uma vez dormimos ao relento, mas o Senhor que é Pai de Misericórdia, nos envia uma rapariga não sei de onde que tudo fez para que dormíssemos num local decente, menos ao relento, E o que é certo é que acabamos por dormir num apartamento só para nós. Que bem que nos soube, tínhamos banho quente, jantamos, tínhamos feito umas compritas, isto é, umas conservas de atum e sardinhas, leite para a Rita, pão e manteiga para o pequeno-almoço do dia seguinte.

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